Nesta quinta-feira,26, o advogado Nelson Wilians participou de um programa de TV, onde tentou se defender das acusações de lavagem de dinheiro reveladas em uma reportagem do Metrópoles.
Durante a transmissão, Wilians abordou o caso da prisão do cantor Gusttavo Lima, de quem não é advogado, mas desviou o foco para fazer um desagravo pessoal.
O Metrópoles havia divulgado que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou transações suspeitas realizadas por Wilians entre 2016 e 2022, que somam R$ 15,5 milhões.
Esses repasses teriam sido feitos a um empresário investigado por estelionato e envolvimento em descontos indevidos na folha de pagamento de aposentados. O relatório do Coaf foi anexado a um inquérito que investiga o caso.
Em sua defesa, Wilians afirmou que seu nome aparece no relatório junto com “trocentas outras pessoas”, sugerindo que isso diluiria a gravidade das acusações.
Ele também afirmou que pediu a uma sócia que investigasse por que seu nome havia sido citado e, segundo ele, a resposta foi: “Meu nome foi citado porque gero muitos cliques”.
O advogado, conhecido no meio por sua vaidade e ostentação, continua sob investigação.
Embora Wilians tente desviar o foco, os números relacionados à sua atuação chamam a atenção apenas pela movimentação financeira, uma vez que ele não é conhecido por atrair grande interesse público.
Muitos colegas o consideram um "advogado ostentação", que promove festas para as quais autoridades se recusam a ir.