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GERAL Quarta-feira, 30 de Outubro de 2024, 15:05 - A | A

Quarta-feira, 30 de Outubro de 2024, 15h:05 - A | A

NOVA GESTÃO JÁ ENTRA COM DÍVIDA

Secretário da saúde de Cuiabá afirma que dívida deixada não ultrapassará R$ 500 milhões para a nova gestão

Durante a apresentação, Teixeira citou o argumento frequentemente utilizado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) sobre a alta demanda de pacientes do interior atendidos nas unidades de saúde da capital

 

 O secretário de Saúde de Cuiabá, Deiver Teixeira, compareceu à Câmara de Vereadores para discutir as contas do setor e esclareceu que a dívida deixada para a próxima gestão não ultrapassará R$ 500 milhões.

 

Durante a apresentação, Teixeira citou o argumento frequentemente utilizado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) sobre a alta demanda de pacientes do interior atendidos nas unidades de saúde da capital.

 

Segundo Teixeira, a prefeitura realiza um repasse mensal de aproximadamente R$ 23 milhões para a Empresa Cuiabana de Saúde, responsável pelo Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e o Hospital São Benedito. No entanto, para evitar déficits, o valor ideal deveria ser de R$ 27 milhões.

 

O secretário destacou que o governo do Estado precisa contribuir com a quantia restante, alegando que 60% dos pacientes atendidos no HMC são oriundos do interior.

 

“Desse total, a prefeitura entra com R$ 10 milhões, enquanto os repasses do governo estadual, que deveriam ser de R$ 5 milhões, estão em apenas R$ 2 milhões. Já avisei ao secretário de Saúde do Estado: se não houver investimento, a nova gestão não terá condições de manter o serviço”, afirmou Teixeira.

 

Sobre a prestação de contas que será deixada para a administração do prefeito eleito Abílio Brunini (PL), o secretário mencionou que haverá um déficit mensal de cerca de R$ 4 milhões entre os hospitais, que se acumula ao longo do tempo, resultando em prejuízos.

 

Além disso, Teixeira anunciou que sua substituta será a pediatra Lúcia Helena Sampaio, já comprometida a assumir a pasta a partir de 2025.

 

Durante a reunião, o vereador Dilemário Alencar (União) sugeriu a criação de uma CPI da Saúde, à qual Teixeira respondeu de forma tranquila, assegurando que está disposto a prestar qualquer esclarecimento e fornecer documentos, reafirmando que “a Saúde é um livro aberto”.

 

Se instaurada, a CPI pode trazer novas luzes sobre a situação financeira da Saúde em Cuiabá, um tema que continua a suscitar preocupações entre os representantes e a população.

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