Os trabalhadores técnico-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovaram nesta quinta-feira (27.06) o termo de acordo proposto pelo governo e corrigido pelo Comando Nacional de Greve.
Após 105 dias de paralisação, a categoria considerou que o acordo contemplou em torno de 80% das reivindicações, resultando em avanços significativos.
Segundo a coordenadora administrativa do Sindicato dos Trabalhadores da UFMT (Sintuf), Marillin Castro, a luta resultou em conquistas importantes, como a reestruturação da carreira, reposicionamento dos aposentados, avanço no Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), hora ficta, manutenção das capacitações, reajuste dos benefícios, entre outras proposições.
O termo de acordo, identificado como Termo de Acordo Nº 11/2024, inclui medidas que impactam diretamente a carreira e as condições de trabalho dos técnico-administrativos.
Entre os pontos principais da proposta estão reajustes salariais em duas parcelas, verticalização da estrutura remuneratória, diminuição do interstício para progressão, estabelecimento de piso de referência, elevação dos steps, incentivo à qualificação, implantação do RSC a partir de 2026, plano de capacitação, racionalização de cargos e reposicionamento de aposentados.
A greve continuará até a assinatura do acordo junto ao Governo Federal, mas uma nova assembleia está marcada para segunda-feira (01.07) para avaliação final. O retorno às atividades na UFMT está previsto para terça-feira (02.07), de forma unificada com outras universidades.
A categoria considera que saiu vitoriosa do movimento e que ainda há desafios a serem su
perados.