Um homem em situação de rua de Taranto, na Itália, teve seu pedido de auxílio social negado após descobrir que era o representante legal de uma empresa que recebeu um financiamento de aproximadamente 1,2 milhão de euros. A situação veio à tona durante uma investigação que envolveu três empresários, de 52, 39 e 74 anos, suspeitos de crimes como estelionato agravado e fraude contra pessoas vulneráveis. O homem, de 59 anos, reside em um centro de acolhimento da Cáritas.
A investigação, liderada pelo capitão Mauro Nuzzo e coordenada pelos promotores Lucia Isceri e Raffaele Graziano, revelou que o golpe foi orquestrado por um empresário de 52 anos, que, junto a um cúmplice, levou o homem até um contador em Martina Franca. Sem perceber, ele assinou documentos que o nomearam administrador de uma empresa de construção mecânica, o que possibilitou a obtenção de um empréstimo de um milhão de dólares.
Após a descoberta do golpe, o homem solicitou um subsídio destinado a pessoas em situação de pobreza extrema, mas teve o pedido negado devido à sua nova posição como administrador de uma empresa com alto poder econômico. A investigação revelou que ele foi vítima de um esquema fraudulento sem seu conhecimento.
Atualmente, a Guarda de Finanças e o Ministério Público estão avaliando as provas para formalizar as acusações. A Promotoria de Taranto decidirá se os empresários serão levados a julgamento. Enquanto isso, o homem continua a receber assistência jurídica e social no centro de acolhimento da Cáritas.