Tranyelle Harshman, de 32 anos, é suspeita de atirar contra as quatro filhas e matar três na última segunda-feira (10), em Wyoming, nos Estados Unidos. De acordo com o Gabinete do Xerife do Condado de Big Horn, as vítimas fatais foram uma menina de nove anos e duas crianças de dois anos de idade, que tinham uma diferença de 10 meses entre si. A quarta filha, de sete anos, sobreviveu e foi levada ao hospital, onde está internada. Todas foram atingidas com tiros na cabeça.
A suspeita também morreu após disparar contra si mesma. Segundo o portal El Tiempo, o caso foi registrado após uma chamada para o serviço de emergência. Conforme as informações divulgadas, Harshman relatou que tiros foram disparados dentro da residência e que as filhas haviam sido atingidas.
Durante a ligação, afirmou acreditar que todas estavam mortas e forneceu a localização dos corpos. Em seguida, indicou que pretendia tirar a própria vida. A operadora do serviço de emergência tentou mantê-la na linha, mas a chamada foi encerrada antes da chegada dos agentes.
A investigação busca esclarecer os fatores que levaram ao crime. O marido de Harshman informou ao jornal Cowboy State Daily que a esposa estava em tratamento para estresse pós-traumático e depressão pós-parto, condições que, segundo ele, comprometeram a saúde mental da mulher.
O homem, que era padrasto das filhas mais velhas, relatou que a esposa enfrentava um quadro grave e que a doença afetou a capacidade de julgamento. Ele também afirmou que a situação foi agravada pelo uso de medicamentos.
Uma campanha de arrecadação foi iniciada na plataforma GoFundMe para auxiliar nas despesas médicas da criança sobrevivente e nos custos funerários. O texto da campanha menciona que a família enfrenta dificuldades financeiras diante da tragédia e pede apoio para atravessar o período de luto.