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MUNDO Terça-feira, 07 de Janeiro de 2025, 11:39 - A | A

Terça-feira, 07 de Janeiro de 2025, 11h:39 - A | A

VEJA VÍDEO

Zuckerberg reconhece censura e anuncia liberdade de expressão inspirada no modelo do X, de Elon Musk

 

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou nesta terça-feira (7/1) uma mudança significativa na política de moderação de conteúdo de suas redes sociais – Facebook, Instagram e WhatsApp.

 

Em um vídeo publicado no Instagram, Zuckerberg informou que a empresa abandonará o programa de verificação de fatos e implementará as “notas da comunidade”, um sistema semelhante ao usado na rede social X (antigo Twitter), de Elon Musk.

 

“É hora de voltar às nossas raízes em torno da liberdade de expressão. Estamos substituindo os verificadores de fatos por ‘notas da comunidade’, simplificando nossas políticas e nos concentrando na redução de erros. Ansioso por este próximo capítulo”, declarou o CEO.

 

Zuckerberg reconheceu que as políticas de checagem anteriormente adotadas pela Meta estavam resultando em censura e inibindo a liberdade de expressão de muitos usuários.

 

Ele admitiu que os mecanismos de checagem de fatos implementados sofreram influência e pressão política, comprometendo o equilíbrio necessário para permitir um debate aberto e saudável.

 

O CEO ressaltou que, embora não tenha sido intenção da empresa censurar opiniões ou suprimir a boa intenção dos usuários, na prática, isso ocorreu.

 

Com a adoção das “notas da comunidade”, o controle sobre o conteúdo publicado nas plataformas será transferido para os próprios usuários, em um sistema colaborativo de votação.

 

Dessa forma, qualquer usuário poderá adicionar notas explicativas a publicações, enquanto outros participantes votarão na relevância das informações, promovendo um modelo descentralizado de moderação.

 

Zuckerberg também chamou atenção para desafios externos enfrentados pela Meta, destacando a atuação silenciosa de tribunais em alguns países, especialmente na América Latina, que ordenam a remoção de conteúdos de suas plataformas.

 

Segundo ele, essas decisões judiciais muitas vezes passam despercebidas, mas refletem uma forma de censura institucional que também ameaça a liberdade de expressão nas redes sociais.

 

A mudança marca uma reorientação estratégica da Meta em direção à transparência e à promoção do discurso livre, com Zuckerberg reforçando o compromisso de retornar às raízes da empresa, valorizando o debate aberto e a troca de ideias sem interferências excessivas.

 
 
 
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