Na noite de sexta-feira (27), Elinaldo Gomes dos Santos, de 31 anos, morreu durante um confronto com policiais do grupo Rondas Ostensivas e Táticas Metropolitanas (Rotam), em Várzea Grande.

O homem tinha um longo histórico criminal e, em 2013, foi condenado por assassinar o policial militar Wilson de Campos.

Conforme o boletim de ocorrência, a ação policial foi desencadeada após informações de que Elinaldo estava escondido em uma residência na Rua da Glória, bairro Jardim Glória. Durante a abordagem, o suspeito resistiu e apontou uma arma de fogo para os agentes.

Ele foi baleado no confronto e não resistiu aos ferimentos, morrendo no local. Um segundo suspeito que estava na casa conseguiu fugir.

Na residência, a polícia apreendeu uma pistola calibre .40, um tablete de maconha, porções da droga e uma balança de precisão. Elinaldo estava com um mandado de prisão em aberto pelo homicídio do policial Wilson de Campos, ocorrido em 2013.

O assassinato do policial

O crime que marcou a trajetória de Elinaldo aconteceu no dia 20 de janeiro de 2013, no bairro Vila Arthur, também em Várzea Grande.

Wilson de Campos foi baleado durante uma tentativa de assalto enquanto pilotava uma motocicleta Yamaha.

Dois homens o abordaram e, após uma breve resistência, dispararam contra ele. Wilson foi socorrido, mas morreu horas depois.

Na ocasião, Elinaldo se entregou à polícia em setembro de 2013 e confessou o crime, eximindo outros suspeitos de participação. O caso gerou comoção na época, e a morte do policial foi considerada uma tragédia pelos colegas.

A ação da Rotam nesta sexta-feira encerra uma longa busca por Elinaldo, mas levanta novamente questões sobre a violência e a segurança pública na região.

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