O Ministério Público Estadual (MPE) lançou sérias acusações contra Edézio Correa, empresário e principal alvo da Operação Gomorra, afirmando que ele “faz do crime o seu meio de vida”.
A declaração ocorre em meio à solicitação do MPE à Justiça para a decretação da prisão preventiva de Correa, destacando que sua liberdade representa um “perigo à ordem pública”.
O pedido de prisão preventiva foi aceito pelo desembargador Hélio Nishiyama, destacando a gravidade das acusações que pesam sobre o empresário.
Edézio Correa já havia sido preso temporariamente na Operação Gomorra, deflagrada no dia 7 de novembro, que investiga fraudes em contratos firmados com a Prefeitura de Barão de Melgaço.
Este caso levanta questões sobre a integridade administrativa e o uso indevido de recursos públicos.
Correa também foi réu colaborador na Operação Sodoma, que revelou um esquema de pagamento de propinas durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa.
O MPE enfatizou que, segundo as investigações, o empresário é a “figura central” de um grupo criminoso que utilizava a corrupção como modus operandi para a sua atuação no setor público.
“Segundo relevaram as investigações, o investigado não apenas é a figura central do grupo criminoso averiguado, como faz do crime o seu meio de vida e, por esses motivos, a sua liberdade representa um perigo para a ordem pública”, destacou o MPE em seus argumentos.
A situação acende um alerta sobre a luta contra a corrupção no estado e a proteção da gestão pública, uma vez que envolvidos em escândalos anteriores continuam a ser associados a novas fraudes.
A população de Barão de Melgaço e de outras áreas afetadas por práticas ilícitas aguardam com expectativa os desdobramentos desse caso e as medidas que serão tomadas pelas autoridades competentes.
A Operação Gomorra é um desdobramento crucial na luta contínua contra a corrupção e o uso indevido de recursos públicos no Brasil, sublinhando a importância da vigilância e da responsabilidade na administração pública.
Com a aceitação do pedido de prisão preventiva, o MPE espera que outras investigações possam ser realizadas e que a justiça prevaleça.