O Hospital Santa Helena foi palco de um desfecho aterrorizante na última quarta-feira (12), quando a equipe médica percebeu que havia algo errado na história de Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos.

 

Sem sinais físicos de um parto recente e apresentando informações contraditórias sobre sua gravidez, ela tentou registrar uma recém-nascida como sua filha, mas acabou desmascarada.

 

O que ninguém imaginava era que a criança havia sido roubada após um assassinato brutal.

 

A vítima, uma adolescente de 16 anos identificada como E.A.S., foi atraída sob o pretexto de receber doações para seu bebê.

 

Mas, ao invés de ajuda, encontrou a morte. Nataly a enforcou e realizou um parto forçado para retirar a criança, tentando, em seguida, assumir a maternidade da recém-nascida.

 

Ao chegar ao hospital, Nataly afirmou ter dado à luz sozinha em casa poucas horas antes. No entanto, recusou-se a ser examinada, despertando a desconfiança da equipe médica. Quando aceitou passar pela avaliação, ficou evidente que seu corpo não tinha qualquer indício de uma gravidez recente.

 

Exames comprovaram que ela não estava no período pós-parto, e a ausência de leite materno levantou ainda mais suspeitas.

 

Outro detalhe que desmontou sua farsa foi o depoimento de sua cunhada, E.F.U.D., que revelou que Nataly havia feito uma laqueadura no passado e que, segundo ela mesma, engravidou porque "o procedimento falhou".

 

Além disso, os nomes dos médicos que ela alegou terem acompanhado seu pré-natal eram falsos, inexistindo qualquer registro dessas consultas.

 

Pressionada pelos fatos, Nataly confessou que nunca esteve grávida e que vinha procurando mulheres grávidas para executar seu plano. Agora, presa e à disposição da Justiça, responderá pelo crime cruel que cometeu, deixando uma família devastada e uma comunidade inteira em choque.