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POLICIAL Quarta-feira, 25 de Setembro de 2024, 08:36 - A | A

Quarta-feira, 25 de Setembro de 2024, 08h:36 - A | A

90% DO CORPO QUEIMADO

Jovem queimada pelo ex-companheiro morre após 16 dias internada no HMC

O crime aconteceu no dia 9 de setembro em Paranatinga, a 373 km ao sul de Cuiabá

 

Na madrugada desta quarta-feira,25,, Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).

 

A jovem, que estava internada em estado grave com 90% do corpo queimado, foi vítima de um ataque do ex-companheiro Djavanderson de Oliveira de Araújo, de 20 anos, que não aceitava o término da relação.

 

O crime aconteceu no dia 9 de setembro em Paranatinga, a 373 km ao sul de Cuiabá.

 

Juliana ficou em coma desde o dia do crime, mas acordou no último final de semana e conseguiu relatar o ocorrido à sua mãe, detalhando como Djavanderson jogou álcool em seu corpo e ateou fogo.

 

O quadro clínico da jovem, no entanto, piorou, e ela precisou ser novamente intubada, vindo a falecer na madrugada desta quarta-feira.

 

Não há informações sobre o velório e sepultamento da jovem, que era natural de Rio Branco, no Acre.

 

O CASO:

O suspeito, Djavanderson, que também sofreu queimaduras em 50% do corpo durante o ataque, foi preso no hospital no dia 16 de setembro, após receber voz de prisão enquanto ainda recebia tratamento médico.

 

O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que trata o ocorrido como feminicídio.

 

A polícia foi acionada por volta das 22h do dia 9 de setembro, quando moradores do bairro Ipê Florido, em Paranatinga, relataram que uma casa estava pegando fogo.

 

Ao chegar no local, as autoridades chamaram um caminhão-pipa para conter o incêndio, e souberam que os moradores já haviam sido socorridos e levados ao hospital local.

 

Devido à gravidade das queimaduras, Juliana e Djavanderson foram transferidos para Cuiabá, onde a jovem foi internada em estado gravíssimo.

 

Durante as investigações, a Polícia Civil enfrentou um confronto de versões.

 

Familiares do suspeito inicialmente alegaram que o incidente foi resultado de uma tentativa de suicídio frustrada, na qual Juliana teria se envolvido ao tentar impedir Djavanderson.

 

No entanto, essa versão perdeu força diante da gravidade das lesões sofridas por Juliana e das novas informações colhidas pela polícia.

 

A própria vítima, antes de ser novamente intubada, relatou que o ex-companheiro jogou álcool sobre ela e depois ateou fogo.

 

A investigação avançou com a confirmação de que Djavanderson comprou R$ 13 de combustível em um posto de gasolina para cometer o crime. Ele atraiu Juliana para sua casa, onde a atacou.

 

Durante o ato, o álcool que ele jogou na jovem atingiu seu próprio corpo, causando as queimaduras que o levaram ao hospital.

 

Juliana e Djavanderson mantiveram um relacionamento por três anos, mas estavam separados havia três meses.

 

Segundo a mãe da vítima, Juliana já havia demonstrado temor pela própria vida, chegando a avisar à família que, se algo lhe acontecesse, Djavanderson seria o responsável.

 

O delegado de Paranatinga, Gabriel Conrado Souza, representou pelo mandado de prisão preventiva de Djavanderson, que foi prontamente concedido pelo Poder Judiciário.

 

Ele permanece sob custódia policial no hospital, ainda recebendo tratamento médico, sem demonstrar remorso ou arrependimento pelo crime.

 
 

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