A Polícia Civil de Mato Grosso, através da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), segue investigando o homicídio da adolescente grávida Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, ocorrido em Cuiabá.
Uma mulher, autora confessa do crime, declarou que agiu sozinha e matou Emilly com o objetivo de ficar com seu bebê.
Ela será responsabilizada por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e registrar um parto alheio.
Além da autora, o marido, o irmão e um amigo foram conduzidos à delegacia, interrogados e liberados por falta de provas iniciais contra eles.
No entanto, o delegado Caio Fernando Alvares Albuquerque informou que as investigações continuarão para apurar o grau de envolvimento dessas pessoas no crime.
A jovem desapareceu na tarde de quarta-feira, 12 de março, e foi atraída pela promessa de doações de roupas de bebê.
A autora a levou para uma casa no bairro Jardim Florianópolis, onde cometeu o assassinato e enterrou o corpo em uma cova rasa.
A vítima apresentava sinais de parto forçado, enforcamento e asfixia.
O crime só foi descoberto quando a suspeita e o marido procuraram atendimento médico com o recém-nascido, mas a equipe do hospital suspeitou da história e acionou a polícia.
Após o depoimento do casal, as autoridades localizaram o corpo de Emilly e deram início à investigação.
