menu
14 de Março de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
14 de Março de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

POLICIAL Sábado, 15 de Fevereiro de 2025, 08:31 - A | A

Sábado, 15 de Fevereiro de 2025, 08h:31 - A | A

ESPANCARAM ATÉ A MORTE

Quatro vigilantes são indiciados por homicídio de venezuelano na rodoviária de Cuiabá

Segundo depoimentos de ex-mulheres de Hidemaro, ele era um trabalhador, não vivia em situação de rua e não era usuário de drogas.

 

A Polícia Civil indiciou os vigilantes Alvacir Marques de Souza (68 anos), Jonas Carvalho de Oliveira (55), Luciano Sebastião da Costa (48) e Dhiego Erik da Silva (33) pela morte do venezuelano Hidemaro Ivan Sanchez Camaho (50), ocorrida no dia 3 de fevereiro, na Rodoviária de Cuiabá.

 

Os quatro vão responder por homicídio qualificado, crime que impossibilitou a defesa da vítima. O inquérito foi finalizado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nesta quinta-feira (13) e será encaminhado ao Poder Judiciário para os próximos trâmites legais.

 

Histórico criminal dos indiciados

As investigações apontaram que três dos quatro vigilantes já tinham passagem pela polícia:

  • Alvacir já respondia por violência contra a mulher.
  • Jonas tinha um mandado de prisão em aberto por falta de pagamento de pensão alimentícia.
  • Dhiego cumpria pena em regime aberto por roubo.

 

Agressão fatal

 

Hidemaro, que vivia no Brasil há sete anos, morava no município de Nova Mutum (242 km de Cuiabá) e estava na capital mato-grossense no dia do crime.

Momentos antes de ser agredido, ele teria chegado alterado à rodoviária e colidido contra um vidro, causando uma pequena confusão. Logo em seguida, os vigilantes o abordaram e iniciaram uma sessão de espancamento brutal.

 

A vítima foi encontrada ensanguentada e socorrida ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde. Aos policiais, os suspeitos alegaram que apenas queriam "conter" o homem, sem intenção de matá-lo.

 

Hidemaro era trabalhador, dizem ex-esposas

 

Segundo depoimentos de ex-mulheres de Hidemaro, ele era um trabalhador, não vivia em situação de rua e não era usuário de drogas. O venezuelano deixa seis filhos.

 
 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

Comente esta notícia