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POLICIAL Terça-feira, 26 de Novembro de 2024, 12:45 - A | A

Terça-feira, 26 de Novembro de 2024, 12h:45 - A | A

OPERAÇÃO SISSAMNES

Veja os nomes dos alvos da PF em operação contra venda de sentenças

Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho, desembargadores afastados e obrigados a usar tornozeleiras eletrônicas

 

A Operação Sisamnes, deflagrada nesta terça-feira (26), trouxe à tona um esquema de venda de sentenças judiciais envolvendo magistrados, advogados e empresários.

 

Sob ordens do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal cumpriu 23 mandados de busca e apreensão em três estados, resultando na prisão do lobista Andreson Gonçalves e na aplicação de tornozeleiras eletrônicas para dois desembargadores investigados.

 

Entre os investigados estão:

 

Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho, desembargadores afastados e obrigados a usar tornozeleiras eletrônicas;

 

Flaviano Kleber Taques Figueiredo, advogado;

Andreson de Oliveira Gonçalves, lobista preso na operação;

Mirian Ribeiro Rodrigues de Mello Gonçalves, advogada e esposa de Andreson;

Valdoir Slapak e Haroldo Augusto Filho, sócios da mineradora Fource;

Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador Sebastião Moraes;

Rodrigo Vechiato da Silveira, advogado e ex-assessor de Sebastião Moraes;

Rafael Macedo Martins, servidor do Tribunal de Justiça;

Victor Ramos de Castro, também sob investigação

Além deles, o escritório do advogado Roberto Zampieri, assassinado em 2023, foi alvo de buscas.

Afastamentos no STJ e outras medidas

Zanin determinou o afastamento de três servidores ligados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ):

Daimler Alberto de Campos, chefe de gabinete da ministra Isabel Gallotti;

Rodrigo Falcão de Oliveira Andrade, chefe de gabinete do ministro Og Fernandes;

Márcio José Toledo Pinto, ex-assessor de Isabel Gallotti e Nancy Andrig 

 

O esquema e as investigações:

 

Os alvos são suspeitos de cobrar valores para beneficiar partes em processos judiciais e vazar informações sigilosas.

 

A operação teve como base informações extraídas do celular de Zampieri, cujo assassinato revelou um esquema que compromete a integridade do Judiciário.

 

Equipamentos eletrônicos e dados sigilosos foram apreendidos, com autorização para arrombamento de cofres, se necessário.

 

 
 
 

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