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POLÍTICA MT Terça-feira, 11 de Fevereiro de 2025, 14:15 - A | A

Terça-feira, 11 de Fevereiro de 2025, 14h:15 - A | A

QUEDA DE BRAÇO

Águas Cuiabá defende reajuste tarifário de 4,4% para 2025 por força de contrato de concessão

O prefeito Abílio Brunini já anunciou que não dará aumento aprovado pela Arsec e encaminhou projeto de lei para extinguir a agência de regulação

 

A Águas Cuiabá, concessionária responsável pelo abastecimento de água e pelo sistema de esgoto da capital mato-grossense, defendeu o reajuste tarifário anual de 4,4% para 2025. Segundo a empresa, a medida está prevista no contrato de concessão e segue critérios definidos pela Agência Reguladora, entidade técnica e independente que analisa os custos para a operação de saneamento básico e a inflação.

 

Por meio de uma nota à imprensa, a concessionária também argumentou que os reajustes anuais são para garantir a qualidade dos serviços e permitir a continuidade da operação.

 

“Cabe destacar que, em 2025, o reajuste de 4,4% aprovado para Cuiabá ficou abaixo da inflação de 2024 (4,83%, pelo IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo)”, justificou a empresa.

 

O posicionamento da empresa é devido ao prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, informar que não dará o reajuste autorizado pela Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec) e ainda encaminhou projeto de lei para a Câmara Municipal para extinguir a agência.

 

Contudo, segundo a concessionária, o reajuste é um mecanismo necessário para assegurar a qualidade dos serviços e a manutenção da infraestrutura de saneamento básico na cidade.

 

A empresa disse ainda que desde 2017, a Águas Cuiabá investiu R$ 1,2 bilhão no setor, ampliando o abastecimento regular para toda a cidade e alcançando uma cobertura de esgoto que atende mais de 90% da população. Esse desempenho levou Cuiabá a ser reconhecida pelo Instituto Trata Brasil como a capital brasileira que mais investiu em saneamento básico.

 

A concessionária alerta que a não aplicação do reajuste pode gerar um desequilíbrio tarifário, comprometendo investimentos essenciais na modernização e ampliação da rede de distribuição de água e coleta de esgoto.

 

"O reajuste tarifário é uma medida necessária para garantir um serviço eficiente, seguro e sustentável para toda a cidade a longo prazo", destacou a empresa em nota oficial.

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