O candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (União), fez duras críticas ao seu adversário, Abílio Brunini (PL), em recente declaração à imprensa.
Botelho acusou Abílio de isentar os verdadeiros responsáveis pela corrupção e de direcionar a culpa injustamente aos servidores públicos.
A polêmica surgiu após Abílio propor a instalação de câmeras na prefeitura para monitorar os funcionários como parte de uma iniciativa contra crimes de corrupção.
Botelho questionou se uma pessoa com tal postura estaria preparada para administrar bem a cidade.
Ele lembrou o histórico conturbado de Abílio com os servidores, mencionando que, em 2020, o adversário prometeu demitir três mil funcionários públicos, o que gerou grande repercussão negativa e a exigência de retratação por parte dos sindicatos.
"O candidato quer destruir os servidores, acha que o servidor público é culpado de tudo. Ele está tirando a corrupção dos verdadeiros responsáveis e jogando em cima dos servidores. Você acha que uma pessoa dessa tem condições de fazer uma administração boa se já começa atacando todos os servidores?", questionou Botelho.
Ele também criticou o estilo de campanha de Abílio, acusando-o de focar em ataques ao invés de apresentar propostas concretas.
Botelho afirmou que, diferentemente de seu rival, pretende focar na apresentação de suas propostas para Cuiabá e não em retaliar ataques.
"Não seria uma boa estratégia rebater ataques, porque vou sofrer ataque de três candidatos. Isso vai continuar. No debate, vou sofrer um bombardeio. Será eu no centro e os três rivais me bombardeando", comentou Botelho, confiante de que sua trajetória como gestor o coloca em uma posição superior em relação aos adversários.
Botelho concluiu questionando a capacidade de seus rivais de gerirem uma cidade como Cuiabá, enquanto reafirmou sua própria experiência e realizações.
"Eu saí das ruas, montei uma empresa que teve 1.500 funcionários. Eu sei o que é fazer gestão, será que eles sabem?", finalizou.
