Na sessão desta terça-feira,18, a Câmara Municipal de Várzea Grande decidiu não acatar o pedido de cassação do vereador Kleber Feitosa (PSB), movido pelo Conselho Regional de Medicina (CRM).
A solicitação baseava-se em uma denúncia de quebra de decoro parlamentar, sustentada por supostas declarações difamatórias feitas pelo vereador e registradas na delegacia de polícia da cidade.
A defesa de Feitosa contestou a legitimidade da denúncia, argumentando que o regimento interno da Câmara exige que tais pedidos sejam apresentados por pessoas físicas e não por entidades jurídicas, como o CRM.
Diante desse entendimento, os parlamentares rejeitaram a cassação.
Após a decisão, Feitosa não apenas celebrou a manutenção de seu mandato, como também direcionou críticas ao próprio CRM.
O vereador apresentou um pedido formal para o afastamento do presidente do conselho, Dr. Diogo, alegando omissão do órgão diante de irregularidades no Hospital de Pronto-Socorro de Várzea Grande desde 2023.
“E cadê? Onde está o CRM? E onde está o Sr. Dr. Diogo? Você não acha que ele foi um vício? Eu acho que não. Os números e a irregularidade mostram”, discursou Feitosa, questionando a atuação do conselho.
A polêmica envolvendo o vereador e o CRM deve continuar repercutindo no cenário político local, reacendendo o debate sobre a fiscalização e a responsabilidade das entidades reguladoras.