A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Vereadores de Cuiabá, presidida por Rafael Ranalli (PL), trouxe à luz informações alarmantes sobre o contrato firmado entre a Prefeitura e a empresa CS Mobi, que gerencia o estacionamento rotativo na cidade.
De acordo com a investigação, o valor pago mensalmente à empresa começará em R$ 650 mil, mas pode alcançar quase R$ 2 milhões mensais a partir de 2030, gerando um impacto financeiro negativo significativo para o município.
Ranalli levantou questionamentos sobre a complexidade do contrato, que inclui a construção do Mercado Municipal Miguel Sutil, e sugeriu que essa vinculação poderia ser desfeita, tratando-se de questões separadas.
Diante das irregularidades apontadas, o prefeito Abílio Brunini (PL) decidiu suspender os pagamentos até que a Procuradoria do Município realize uma análise detalhada do acordo, buscando esclarecer os custos elevados e a falta de benefícios diretos para a cidade.