Divulgação

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), disponibilizou vídeo em suas redes sociais comemorando a aprovação pelo Senado do nome do ministro da Justiça Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF). Por conta disso, Fávaro recebeu uma enxurrada de críticas nos comentários, visto que, Lula e o PT perderam os dois turnos das eleições presidenciais em Mato Grosso. 

Fávaro, que é senador por Mato Grosso, retornou ao Senado a mando de Lula exclusivamente para garantir um voto favorável a Dino dentro do projeto petista de levar o comunista-maranhaense à Suprema Corte.

“Importante esse dia, estou muito feliz de ter voltado ao Senado Federal para votar pela aprovação do ministro Flávio Dino, que será um grande ministro do Supremo. As pessoas vão se surpreender. Ele é um homem dedicado e competente”, disse.

Até a publicação desta reportagem, não houve manifestação dos senadores Jayme Campos (União) e Wellington Fagundes (PL).

Fávaro também estendeu os elogios ao subprocurador Paulo Gonet, também indicado por Lula para o cargo de procurador-geral da República. “Competente e dedicado, são duas autoridades que o Brasil precisa nesse momento de pacificação”, concluiu.

O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (13) a indicação do senador licenciado e atual ministro da Justiça Flávio Dino para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A votação secreta terminou com 47 votos a favor e 31 contrários, além de 2 abstenções. O relator da indicação presidencial (MSF 88/2023) foi o senador Weverton (PDT-MA). O próximo passo será a posse do indicado no STF. Dino ocupará a vaga aberta com a aposentadoria de Rosa Weber.

Durante o dia, Dino foi sabatinado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) por mais de dez horas e recebeu 17 votos favoráveis e 10 contrários. Durante os debates, a oposição se concentrou na carreira política de Flávio Dino, criticando sua atuação partidária e sua gestão no Ministério da Justiça. Dino garantiu que seu trabalho como ministro do STF não terá viés político e defendeu a presunção de constitucionalidade das decisões do Congresso. Mas disse também que não terá “preconceito” de dialogar com a classe política.

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.