menu
06 de Fevereiro de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
06 de Fevereiro de 2025
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

POLÍTICA MT Quinta-feira, 06 de Fevereiro de 2025, 08:27 - A | A

Quinta-feira, 06 de Fevereiro de 2025, 08h:27 - A | A

INSTABILIDADE

Guerra Comercial EUA-China: Governador de MT vê riscos para o Brasil

Para ele, a instabilidade econômica gerada pela adoção de tarifas recíprocas entre as duas potências mundiais representa mais riscos do que oportunidades.

 

Em meio à escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), avalia que o Brasil e seu agronegócio não devem se beneficiar da disputa. Para ele, a instabilidade econômica gerada pela adoção de tarifas recíprocas entre as duas potências mundiais representa mais riscos do que oportunidades.

Desde a posse do ex-presidente Donald Trump, os EUA implementaram tarifas de importação de 10% a 15%, o que gerou retaliações por parte da China. No entanto, Mauro Mendes considera precipitado afirmar quem sairá vencedor dessa disputa: “O Governo Trump começou tomando medidas que têm chamado a atenção do mundo inteiro, causado alguns transtornos na economia global. É muito cedo para cravar quem ganha ou quem perde”.

O governador destaca que tanto Trump quanto Xi Jinping são experientes negociadores e que, ao final do conflito, um acordo entre as duas nações pode trazer desafios ao Brasil. “Imaginar que os dois vão brigar, fazer o jogo perde-perde para o Brasil ganhar com isso, eu acho que é uma análise muito equivocada. No final, eles vão se acertar, e isso pode ser um grande problema para as exportações do agronegócio brasileiro para o mercado chinês”, ponderou.

Atualmente, os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, importando produtos como café, carne, soja e cana-de-açúcar. Já a China lidera a relação comercial, com grande demanda por soja, minério de ferro, carne bovina e algodão.

A guerra comercial pode impactar a economia brasileira de diversas formas, incluindo pressão inflacionária, aumento de juros e imprevisibilidade no comércio internacional. Além disso, existe a possibilidade de que exportações brasileiras sejam diretamente taxadas, afetando ainda mais o setor do agronegócio.

Com um cenário global cada vez mais volátil, a preocupação do governador reflete a necessidade de uma estratégia cautelosa para garantir a estabilidade do comércio exterior brasileiro.

 
 
 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.

 

Comente esta notícia