menu
19 de Setembro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
menu
19 de Setembro de 2024
facebook instagram whatsapp
lupa
fechar

POLÍTICA MT Quinta-feira, 19 de Setembro de 2024, 09:06 - A | A

Quinta-feira, 19 de Setembro de 2024, 09h:06 - A | A

DÍVIDA DE R$ 17 MILHÕES

Mendes critica calote de Emanuel e diz que dívida pode ter custado vidas

Segundo o governador, desde 2018, a Prefeitura não repassava recursos próprios para o hospital, mesmo recebendo verbas estaduais e federais

 

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), fez duras críticas à gestão do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), durante o anúncio de que o governo estadual passará a gerenciar o orçamento do Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCan).

 

Mendes destacou que a dívida de mais de R$ 17 milhões deixada pela Prefeitura de Cuiabá impactou gravemente o atendimento da unidade hospitalar.

 

"O governo não vai pagar a conta de gente que deu calote, que desviou dinheiro. Que o Ministério Público ou o próprio hospital acionem a Prefeitura e os responsáveis por esse calote", disparou o governador durante o evento de assinatura do contrato de gestão, realizado nesta quarta-feira,18.

 

Mendes foi enfático ao ressaltar as consequências da inadimplência da gestão de Emanuel Pinheiro: "Imagina quantas vidas poderiam ter sido perdidas por esse calote do município de Cuiabá", questionou.

 

Segundo o governador, desde 2018, a Prefeitura não repassava recursos próprios para o hospital, mesmo recebendo verbas estaduais e federais.

 

A dívida teria afetado diretamente cerca de 3 mil pacientes que dependem de tratamentos como quimioterapia e radioterapia no HCan.

 

Mendes sugeriu que a administração da unidade recorra ao Judiciário para reaver os valores e responsabilizar a gestão anterior.

 

O governador também destacou que a Prefeitura só cedeu o controle da gestão do hospital após forte pressão.

 

"Foi preciso muita articulação para o município abrir mão da gestão, que já estava em completo caos", afirmou. O investimento estadual no hospital será de R$ 90 milhões por ano, com a expectativa de aumentar os atendimentos em 80%.

 

Mauro  deixou claro que o Estado não pretende arcar com a irresponsabilidade da administração anterior e que a saúde da população não pode ser comprometida por má gestão de recursos públicos.

 

 
 

> Click aqui e receba notícias em primeira mão.


Comente esta notícia