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POLÍTICA MT Quinta-feira, 19 de Setembro de 2024, 13:42 - A | A

Quinta-feira, 19 de Setembro de 2024, 13h:42 - A | A

AUDIÊNCIA NO STF

"O cara põe fogo, paga multa de R$ 800 e não vai preso; é preciso mudar a lei", critica governador

Mauro Mendes também cobrou leis mais efetivas para punir quem pratica crimes ambientais

 

O governador Mauro Mendes criticou a tolerância para crimes ambientais no Brasil e defendeu medidas mais duras na legislação para coibir o desmatamento ilegal e a prática de queimadas. A cobrança foi feita durante a audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tratar das medidas de combate aos incêndios no Pantanal e na Amazônia, realizada nesta quinta-feira (19.09), em Brasília.

O governador destacou que, apesar de o Brasil ter o Código Florestal mais restritivo do mundo, a legislação ainda é branda e não consegue coibir efetivamente os crimes ambientais.

"As ilegalidades ambientais são toleradas há muitos anos nesse país. Nós brasileiros nos acostumamos a conviver com os nossos problemas e grande parte deles transformaram-se em normalidade e tiram de nós a credibilidade para defender essa lei”, destacou.

O governador citou uma situação ocorrida em Sorriso, onde a "lei frouxa" garantiu impunidade a um autor de incêndios florestais.

"Recentemente tivemos uma situação em Sorriso onde o cara colocou fogo em uma área rural, foi preso e solto após pagar a fiança de R$ 800, algo inadmissível", afirmou o governador.

Mauro Mendes também destacou que o Governo do Estado tem feito sua parte para mudar essa realidade.

"Já destinamos mais de R$ 360 milhões para combater os incêndios florestais e o desmatamento ilegal, sendo R$ 75 milhões somente neste ano. Mas enquanto a tolerância a esses crimes tão prejudiciais à nação brasileira for tratado dessa forma, o problema continuará", completou.

A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, destacou o importante trabalho que o Estado tem feito na prevenção e combate às queimadas.

"Mato Grosso tem hoje mais de mil bombeiros trabalhando incansavelmente para combater os incêndios, com ações coordenadas que vão do combate direto às chamas ao atendimento da fauna. Já lançamos 3,7 milhões de litros de água com aviões, capacitamos brigadistas e bombeiros, e investimos em infraestrutura para garantir o apoio logístico. Estamos trabalhando em parceria com o governo federal e outros estados para proteger os nossos biomas", explicou.

A audiência de conciliação foi presidida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, e com representantes de estados que compõem a Amazônia, o Cerrado é o Pantanal, além de outras autoridades.

 
 

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Luiz Henrique Frasson 19/09/2024

Até que em fim.... Mauro Mendes falou algo com sentido.... Se matar um animal silvestre é inafiançável, por quê quando mata um monte de animais e vegetais a pena é menor e fiançavel??

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anonimo 19/09/2024

o cara põem fogo paga um salario minimo, e coloca ele pra ralar apagando fogo e restaurando o lugar que ele queimou, invés da familia deles receber, ele deveriam pagar pelas estadias deles nas cadeias, acabar com visitas intimas, essas diminuições de penas também não era para existir, se matar uma pai de família ia ter que trabalhar e sustentar a familia que ele tirou o provedor dela, as leis se os bandidos tivessem medo delas, não precisaria os policiais usar a forçar, pois iam saber que ia ter justiça agora isso que temos ninguém respeita inclusive politicos, pois querem acabar com consursos e criar penduricalhos, pois isso beneficia eles promove corrupção assédio aos que são concursados apesar de ser concursa mas ganham menos, e deveriam cumprir as tac\'s, pois abrem concurso com vaga reservam a maioria paga, mas ficam fazendo hora com a cara das pessoas que pagaram para estudar e passar o concurso é público passa quem tem conhecimento agora quem vive na zona de comodismo não quer estudar, mas quer ganhar bem então tem que ser empresário, o governador não gosta de concursados, pois da trabalho para mandar embora caso ele não goste ou não aprove a pessoa que na empresa dele se fez algo ou não fez ele manda embora e coloca outro no lugar simples assim nem sempre iremos agradar a todos mais o que tem que agradar não é a pessoa, mas sim o profissional que aquela pessoa é agora viver de picuinha igual estava prefeito e governador é coisa de moleque não é papel de homem, mas enfim o que esperar de politicos, pois antes tudo era no voto de cabresto hoje diz que o voto é secreto mas nos municipios funciona através de assédio moral, o brasil tem jeito todo lugar tem jeito, desde que as pessoas aprendam ter opinião própria não acompanhar os outros como se fosse gado da direita ou esquerda, e no brasil não querem ter formadores de opinião mais sim um rebanho onde o berrante tocar e para lá que todos irão.

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2 comentários