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POLÍTICA MT Terça-feira, 10 de Setembro de 2024, 09:04 - A | A

Terça-feira, 10 de Setembro de 2024, 09h:04 - A | A

CRITICOU FALÁCIAS

Mendes rebate Marina Silva e critica previsões sobre o fim do Pantanal: "Previsões apocalípticas não resolvem nada"

 

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), expressou críticas à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, após a declaração da ministra de que o Pantanal pode desaparecer até o fim deste século.

 

A afirmação foi feita durante uma audiência pública na Comissão de Meio Ambiente do Senado, na semana passada, onde Marina foi convidada para esclarecer as ações do Governo Federal no combate aos incêndios florestais que afetam a região.

 

Ao se posicionar sobre a declaração, Mendes foi enfático ao dizer que previsões pessimistas não ajudam na busca de soluções para os desafios ambientais.

 

“Fazer previsão pessimista, não adianta. Fazer previsões apocalípticas não resolve absolutamente nada”, afirmou o governador nesta segunda-feira,09, em entrevista à imprensa.

 

A ministra Marina Silva baseou sua declaração em uma série de fatores, como mudanças climáticas, aumento das temperaturas, diminuição das chuvas e a frequência das queimadas, que, segundo ela, podem culminar no desaparecimento do bioma até o final deste século. No entanto, Mendes discordou da abordagem.

 

"Que existe uma mudança climática, isso é fato. Então vamos fazer o seguinte, todo mundo vai ter que parar de emitir gás carbônico, segundo cientistas, mas o mundo, que cobra o Brasil, não faz a sua parte”, disse o governador, ressaltando que o problema precisa ser tratado de forma mais ampla.

 

Mauro Mendes também destacou os esforços conjuntos de Mato Grosso com outros estados, como Mato Grosso do Sul, para combater os incêndios no Pantanal.

 

“Nós estamos cooperando em conjunto com outros estados, temos um trabalho em conjunto com Mato Grosso do Sul, que foi feito no Pantanal, ajudamos eles em um momento crítico, eles nos ajudam também. Tudo que podemos fazer, nós estamos fazendo. Não dá para colocar um carro-pipa em cada propriedade”, concluiu.

 

Atualmente, o Estado de Mato Grosso enfrenta uma série de incêndios florestais em diversas regiões.

 

Em Chapada dos Guimarães, 26 bombeiros atuam no combate a dois incêndios no Complexo de Cavernas Aroe Jari e no Mirante do Centro Geodésico da América do Sul, com apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

 

No Pantanal, 56 bombeiros estão distribuídos em áreas como a Terra Indígena Baía dos Guató e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço, além da Fazenda Cambarazinho, em Poconé.

 

As operações contam com o uso de um avião, 17 viaturas, 11 máquinas e quatro barcos.

 

Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso já conseguiu extinguir 116 focos de incêndios florestais em diferentes cidades, incluindo Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Poconé, Sorriso, Sinop e outras regiões, demonstrando a dimensão do esforço das autoridades estaduais no combate às queimadas.

 
 
 

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Ronaldo alencar 10/09/2024

Recordes em queimadas e a ministra tem a cara de pau de minimizar e ainda profetizar em vez de mostrar trabalho. A clima agora é do clima, antes era do Bolsonaro.

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