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POLÍTICA MT Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 09:36 - A | A

Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 09h:36 - A | A

DEFENDEU CPI

Paula Calil endossa CPI para investigar contrato com a CS Mobi Cuiabá

 

A presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Paula Calil (PL), anunciou nesta quarta-feira (29) seu apoio à abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o contrato firmado entre a Prefeitura de Cuiabá e a empresa CS Mobi Cuiabá, responsável pelo estacionamento rotativo na capital.

 

Mesmo sem poder votar, como líder do Legislativo, Calil destacou a urgência da análise diante da insatisfação dos cidadãos e da falta de cumprimento das contrapartidas previstas no contrato.

 

“O contrato precisa ser revisado. A empresa já cobra tanto da prefeitura quanto dos usuários desde o ano passado, mas não entrega resultados. Uma obra no centro e o Mercado Municipal com obras paradas? É inaceitável”, afirmou a presidente, ao se posicionar após a coletiva do prefeito Abilio Brunini (PL) sobre a relação conflituosa com a empresa.

 

Calil criticou os custos impostos pela CS Mobi. Segundo o contrato, a prefeitura deve pagar R$ 650 mil por mês, valor que pode chegar a R$ 950 mil ainda este ano, além das tarifas cobradas dos motoristas.

 

“Empreendedores precisam assumir riscos, mas aqui a prefeitura paga e o cidadão também. É preciso abrir essa CPI e avaliar esse contrato”, reiterou.

 

O pedido formal da CPI foi protocolado na tarde de quarta-feira pelo vereador Rafael Ranalli (PL). A pauta deve ser discutida na Câmara na próxima semana, após o recesso parlamentar.

 

Apesar de não votar, Paula Calil manifestou que votaria favoravelmente à CPI e acredita no apoio da bancada liberal, composta por Samantha Iris, Coronel Dias e Chico 2000.

 

“Estamos aqui para defender o cidadão cuiabano. Essa concessão não é bem vista e a empresa não está cumprindo sua parte no contrato. A insatisfação é geral”, concluiu.

 

O contrato com a CS Mobi vem gerando polêmica desde sua assinatura, especialmente pela falta de obras prometidas, como melhorias nas calçadas e na infraestrutura do Mercado Municipal.

 

A expectativa agora recai sobre o desdobramento das investigações e a resposta da empresa às acusações de descumprimento contratual.

 
 
 

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