Emelly estava grávida de nove meses quando saiu de casa para buscar donativos para o enxoval do bebê. No entanto, foi violentamente assassinada e teve a filha retirada de seu ventre. A recém-nascida sobreviveu e agora está sob os cuidados da família materna.
Diante da tragédia, a Câmara Municipal criou um ponto de arrecadação para auxiliar a bebê. São aceitas doações de fraldas, fórmulas lácteas (NAN), roupas e produtos de higiene. Os itens podem ser entregues de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na recepção da Casa de Leis.
A mãe da adolescente, Ana Paula Peixoto de Azevedo, participou da sessão desta quinta-feira (18) e, emocionada, pediu ajuda e justiça pela filha, cobrando a conclusão das investigações.
“Eu só quero que os culpados sejam encontrados e presos. Não é possível que apenas uma pessoa tenha feito isso com ela. Hoje, estou aqui representando muitas mães, e isso tem que acabar. A bebê está tomando NAN, fórmula Confort 1”, declarou Ana Paula.
A vereadora Paula Calil manifestou solidariedade à família e colocou o parlamento à disposição para apoiar na elucidação do caso.
“Uma jovem que esperava ansiosamente pelo nascimento da filha teve sua vida interrompida de forma cruel. Meus sentimentos à família e meu total apoio aos agentes de segurança pública para que os culpados sejam punidos com o rigor da lei. Também faço um apelo aos munícipes para que contribuam com doações para a bebê, levando os itens até a Câmara de Cuiabá”, disse a parlamentar.
Entenda o caso
Emelly Azevedo Sena foi encontrada morta no dia 13, no bairro Jardim Florianópolis. Seu corpo estava enterrado em uma cova rasa na mesma região. Uma suspeita do crime foi presa.
Segundo a Polícia Civil, a vítima apresentava cortes na barriga, indicando que o parto foi forçado. As investigações continuam em andamento.
