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POLÍTICA MT Quarta-feira, 29 de Janeiro de 2025, 16:21 - A | A

Quarta-feira, 29 de Janeiro de 2025, 16h:21 - A | A

CRISE NA SAÚDE

Presidente da Câmara de Cuiabá pede diálogo entre prefeito e conselho de médicos

 

A presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereadora Paula Calil (PL), defendeu nesta terça-feira (28.01) a necessidade de diálogo entre a Prefeitura e o Conselho Regional de Medicina (CRM) para buscar soluções para os problemas na saúde pública da capital.

 

A declaração ocorre em meio a um desentendimento entre o prefeito Abílio Brunini (PL) e a classe médica. Ele sugeriu que fossem filmados profissionais que não estivessem atendendo nas unidades de saúde do município. A medida gerou reação do Sindicato dos Médicos e do CRM, que acusou o gestor de tentar “criminalizar” a classe.

 

Além disso, o prefeito ameaçou substituir médicos que recusarem atender nas unidades básicas de saúde, enquanto o CRM argumenta que essas unidades não possuem estrutura adequada para pacientes de casos que não sejam agendados, de baixo risco.

 

Paula Calil reconheceu que o sistema de saúde de Cuiabá enfrenta dificuldades há anos e afirmou que não é possível resolver todas as pendências da área em poucos dias de nova gestão. No entanto, destacou a urgência de ações concretas para atender à população que sofre com filas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e a falta de insumos básicos.

 

"Nós temos uma saúde com problemas. Há oito anos, vivemos essa realidade, e essa é a maior dor do povo cuiabano. Não será possível resolver tudo em poucos dias, mas a Prefeitura precisa tomar providências. A população clama por melhorias e sofre muito com esse cenário", afirmou a vereadora.

 

A presidente do Legislativo municipal enfatizou que a Prefeitura e o CRM precisam buscar um entendimento para garantir o atendimento à população, especialmente em meio ao aumento dos casos de dengue e chikungunya.

 

"Tem que haver diálogo, tem que haver entendimento. Claro que existem regras, mas temos que pensar no cidadão que está horas na fila de uma UPA, sem insumos. A saúde precisa ser prioridade, e as pessoas precisam ser atendidas", reforçou.

 

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