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POLÍTICA MT Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 15:47 - A | A

Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 15h:47 - A | A

TRAVOU TEMPORARIAMENTE

Repasse de R$ 650 mil à CS Mobi é suspenso e Abilio quer cumprimento do contrato

"A prefeitura não vai pagar. São R$ 650 mil mensais que teríamos de pagar a partir de 2025. Não faremos nenhum pagamento até tomarmos uma decisão definitiva sobre esse contrato", afirmou Brunini.

 

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, determinou a suspensão temporária do pagamento mensal de R$ 650 mil à CS Mobi, empresa responsável pelo estacionamento rotativo na capital. A medida valerá até que a Procuradoria do Município conclua uma análise detalhada sobre o cumprimento do contrato.

"A prefeitura não vai pagar. São R$ 650 mil mensais que teríamos de pagar a partir de 2025. Não faremos nenhum pagamento até tomarmos uma decisão definitiva sobre esse contrato", afirmou Brunini.

A concessão de 30 anos previa melhorias na infraestrutura do Centro Histórico, com foco na acessibilidade e inovação urbana. No entanto, segundo o prefeito, as promessas não foram cumpridas de forma satisfatória. “Papel aceita qualquer coisa, mas, na prática, não temos visto essas melhorias em Cuiabá", criticou.

Rescisão e alternativas em debate

Na última quarta-feira (29), representantes da CS Mobi se reuniram com o prefeito para apresentar novas propostas, incluindo a redução dos valores cobrados da prefeitura. A empresa sugeriu que a cobrança pelo estacionamento rotativo continue sendo feita diretamente aos motoristas, sem repasse de verba municipal. A proposta está em análise.

Outro ponto debatido foi a possibilidade de rescisão do contrato. A CS Mobi exige uma indenização de R$ 135 milhões, valor considerado inviável pela prefeitura. "Eles querem R$ 135 milhões, e nós não vamos pagar isso nunca. Existem cláusulas que permitem encerrar o contrato sem essa indenização absurda. Vamos tomar a melhor decisão para Cuiabá", afirmou Brunini.

Até o momento, nenhuma medida definitiva foi tomada. A prefeitura segue analisando o contrato para evitar prejuízos ao município e impedir cobranças indevidas à população.

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