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POLÍTICA MT Quarta-feira, 16 de Abril de 2025, 12:48 - A | A

Quarta-feira, 16 de Abril de 2025, 12h:48 - A | A

MOÇÃO DE REPÚDIO

Russi rebate discurso moralista: “Não dá pra tratar todo preso como monstro”

“Tem gente que acha que uma mulher presa deve ficar sem absorvente. Isso é desumano', disparou

 

 

Durante a sessão plenária desta quarta-feira (2), o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), reagiu com firmeza à moção de repúdio aprovada por 13 vereadores de Cuiabá contra deputados estaduais que votaram a favor da manutenção dos "mercadinhos" nos presídios do Estado.

 

Para Russi, a movimentação é puramente eleitoral e serve mais para promover pré-candidaturas do que para defender interesses reais da população cuiabana.

 

“É claramente um movimento político. Muitos desses vereadores vão tentar vaga na Assembleia em 2026. O próprio autor da moção (Dilemário Alencar) já tentou ser deputado e usa esse tipo de pauta como vitrine”, afirmou.

 

 

Russi também criticou a ingerência do Legislativo municipal sobre decisões que cabem exclusivamente à ALMT.

“Já pensou se a gente começasse a discutir os absurdos da Câmara aqui dentro da Assembleia? Cada Casa tem suas atribuições. A Câmara deveria se preocupar com os buracos, a limpeza da cidade e com o Hospital Infantil que ainda não saiu do papel”, pontuou.

 

O deputado destacou que a votação derrubou um veto e garantiu autorização para a venda controlada de itens essenciais nos presídios, como sabonete, pasta de dente e absorventes — e não qualquer tipo de mercadoria.

 

“Tem gente que acha que uma mulher presa deve ficar sem absorvente. Isso é desumano. Ninguém está falando em liberar refrigerante ou chocolate, e sim produtos de higiene básica”, disse.

 

 

Max também lembrou que o sistema prisional é composto por realidades diversas, com presos por crimes graves, mas também por casos menores e até injustiças.

 

“Tem quem defenda golpe, tem criminoso cruel, mas também tem gente ali que foi presa injustamente. Não dá pra generalizar e negar dignidade ao mínimo necessário”, ressaltou.

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