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POLÍTICA MT Quinta-feira, 20 de Março de 2025, 13:00 - A | A

Quinta-feira, 20 de Março de 2025, 13h:00 - A | A

“GILMARZINHO”

Vereador cita filhos de Bolsonaro ao se defender de homenagem a faccionado morto

O parlamentar ainda afirmou que não considera papel do vereador investigar o passado de homenageados.

 

O vereador Pastor Jefferson Siqueira (PSD) concedeu uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (20) para esclarecer a homenagem que prestou a Gilmar Machado da Costa, conhecido como “Gilmarzinho”, faccionado morto em confronto durante a Operação Acqua Lícita, em Cuiabá.

 

Ao ser questionado  sobre a falta de verificação do histórico criminal do homenageado, o vereador alegou que não há critérios que impeçam a concessão de honrarias a alguém com possíveis antecedentes criminais. Ele também tentou desviar o foco, mencionando outras homenagens concedidas por adversários políticos.

 

"Primeiramente, porque não há essa condicionante para homenagear alguém. Foram 400 pessoas indicadas, era um evento festivo, aniversário do bairro. Eu só assinei como vereador. Agora, eu volto a dizer: vamos pegar o exemplo dos filhos do Bolsonaro, que fizeram moção para 16 policiais denunciados pelo Ministério Público por participarem do crime organizado", justificou Siqueira.

 

O parlamentar ainda afirmou que não considera papel do vereador investigar o passado de homenageados.

 

Quem Era Gilmar Machado da Costa?

 

Apelidado de “Gilmarzinho”, ele possuía um extenso histórico criminal e era apontado em investigações como "dono do bairro". Entre seus antecedentes, destacam-se:

  • Novembro de 2020: preso ao receber uma carga de drogas perto de casa.
  • Junho de 2021: condenado por tráfico de drogas.
  • Investigações recentes: identificado como “velho conhecido da polícia e da justiça”, com forte influência no crime organizado da região.

 

A Operação Acqua Lícita

A operação, deflagrada pelo GAECO, cumpriu 60 mandados de busca e apreensão e 12 de prisão, além do sequestro de bens e valores ilícitos provenientes de extorsão a comerciantes e lavagem de dinheiro.

A ação envolveu 340 policiais militares e 60 agentes do GAECO, com operações em Cuiabá, Várzea Grande, Nobres e Sinop.

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