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POLÍTICA MT Terça-feira, 25 de Março de 2025, 13:40 - A | A

Terça-feira, 25 de Março de 2025, 13h:40 - A | A

FINANCIAMENTO PÚBLICO

Vereador critica falta de prioridade no Congresso e cobra apoio para abrigos de idosos

Monteiro destacou a situação do Abrigo Bom Jesus, em Cuiabá, que enfrenta dificuldades financeiras para manter suas atividades.

 

Durante a sessão ordinária desta terça-feira (25), o vereador Daniel Monteiro (Republicanos) usou a tribuna para defender o cofinanciamento das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O parlamentar propõe que essas instituições, que hoje dependem majoritariamente de doações e da assistência social, recebam financiamento público permanente para garantir atendimento digno aos idosos acolhidos.

 

Monteiro destacou a situação do Abrigo Bom Jesus, em Cuiabá, que enfrenta dificuldades financeiras para manter suas atividades. “A Prefeitura contribui com apenas 30% dos custos, e o restante vem de doações. Isso não pode continuar assim. Quem já entrou em um quarto do abrigo e viu aqueles idosos acamados sabe que isso não é só assistência social, é saúde. O SUS precisa financiar essas instituições”, argumentou.

 

O vereador fez um apelo à bancada federal de Mato Grosso para que leve a proposta adiante em Brasília. Segundo ele, é necessário que deputados e senadores apoiem a criação de uma legislação que permita o cofinanciamento das ILPIs pelo SUS. “Não estamos pedindo caridade, estamos exigindo dignidade para quem tanto contribuiu com a nossa sociedade”, reforçou.

 

Monteiro também criticou a falta de prioridade para pautas essenciais no Congresso Nacional. “Enquanto discutem questões secundárias, a classe trabalhadora sofre com a inflação, com um salário mínimo que mal dá para alimentar uma família. Precisamos de políticas públicas que garantam saúde, educação e dignidade”, afirmou.

 

Por fim, o vereador destacou que a mudança na legislação beneficiaria não apenas o Abrigo Bom Jesus, mas instituições de todo o Brasil. “Estamos falando de salvar vidas e dar dignidade a quem ajudou a construir nossa sociedade. Essa luta precisa ser coletiva”, concluiu.

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