O grupo montado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir emergências climáticas se reúne na tarde desta segunda-feira (24/6) para debater, entre outras questões, o enfrentamento a incêndios e queimadas no Pantanal e na Amazônia. A sala de situação conta com integrantes dos ministérios do Meio Ambiente, da Justiça e Segurança Pública, da Integração e Desenvolvimento Regional, além da Casa Civil e de órgãos ligados ao tema, como o Ibama.
Nesta segunda-feira, o governo do Mato Grosso do Sul decretou situação de emergência nos municípios atingidos por incêndios florestais, destacando a urgência do tema em pauta.
O encontro, que ocorre no Palácio do Planalto, conta com a participação de Marina Silva (Meio Ambiente), Simone Tebet (Planejamento), Waldez Góes (Integração), Laércio Portela (Secretaria de Comunicação Social) e Miriam Belchior (Casa Civil), que substitui o ministro Rui Costa, atualmente de férias.
No dia 14 deste mês, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou a criação da sala de situação para acompanhamento de incêndios e seca. Segundo ela, a sala é “permanente, mas com uma dinâmica”, permitindo uma resposta ágil às emergências ambientais.
O foco atual é o Pantanal, que recentemente registrou mais de 3 mil focos de incêndio neste ano, levando o Mato Grosso do Sul a decretar estado de emergência. Na última quarta-feira (19/6), o tema foi discutido em uma reunião no Palácio do Planalto com a presença de Marina Silva, o presidente Lula, e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional).
A mobilização do governo federal para enfrentar os incêndios no Pantanal inclui a atuação da Força Nacional, refletindo a gravidade da situação. A resposta integrada e o debate contínuo sobre as estratégias de combate e prevenção às queimadas são essenciais para proteger os biomas do país e a biodiversidade que eles abrigam.
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