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CIDADES Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2025, 10:51 - A | A

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ALERTA

MT pode enfrentar apagões por excesso de energia solar na rede elétrica

A informação consta no Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo, elaborado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que avalia o desempenho do Sistema Interligado Nacional (SIN)

 

Mato Grosso está entre os 11 estados brasileiros sob risco de apagões devido à sobrecarga na rede elétrica causada pelo excesso de energia gerada por painéis solares.

 

A informação consta no Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo, elaborado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que avalia o desempenho do Sistema Interligado Nacional (SIN).

 

Atualmente, o Brasil produz 30 gigawatts (GW) de energia na modalidade de Micro e Minigeração Distribuída, sendo a maior parte proveniente de sistemas solares instalados em residências e estabelecimentos comerciais.

 

Quando essa energia não é consumida, ela retorna para a rede elétrica, gerando o chamado “fluxo reverso”.

 

Esse fenômeno ocorre quando a eletricidade flui da rede de distribuição para o sistema de transmissão no sentido contrário ao convencional, aumentando o risco de sobrecarga em subestações e, consequentemente, de quedas no fornecimento de energia.

 

Com essa mudança na dinâmica do setor elétrico, as subestações, que antes apenas recebiam energia das grandes geradoras e distribuíam para os consumidores, agora enfrentam um fluxo de retorno, criando um sistema de mão dupla.

 

Essa sobrecarga pode levar ao desligamento automático do sistema para evitar danos estruturais, resultando em apagões.

 

Além de Mato Grosso, os estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo também correm riscos semelhantes.

 

O relatório aponta que Mato Grosso tem a maior taxa de subestações afetadas pelo fluxo reverso, com 94% das unidades de fronteira registrando esse fenômeno. Em seguida, aparecem o Piauí (73%) e Minas Gerais (43%).

 

Diante desse cenário, o documento do ONS recomenda a implementação de estratégias para garantir a eficiência do sistema elétrico, considerando os desafios impostos pela descentralização da geração de energia.

 

O avanço das fontes renováveis, especialmente a solar, exige adaptações na infraestrutura para evitar instabilidades e assegurar um fornecimento contínuo de eletricidade.

 

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