Por Pedro Paulo Tolares*
Será que usamos o esporte da forma correta no Brasil? Muitos de nós, quando falamos de esporte, pensamos de imediato no futebol. Claro, esse é o esporte mais praticado e amado no nosso país, porém devemos abrir os olhos e incentivar as outras modalidades, principalmente as olímpicas.
As políticas públicas do esporte estão relacionadas com a saúde, combate ao sedentarismo, lazer e respaldo aos atletas profissionais. Além de incentivar hábitos mais saudáveis na população, e consequente aliviar o sistema público de saúde, as ações contribuem para a percepção de bom uso dos impostos.
Precisamos criar mais políticas públicas realmente eficazes e assertivas na área esportiva. O encaminhamento de recursos públicos na área esportiva contribuiria para o aprimoramento e descobrimento de jovens atletas como Rebeca Andrade é frequentemente associado a outros projetos sociais com iniciativas educacionais e recreativas.
Essas ações em comunidades carentes, como a que revelou Rebeca Andrade, e incentivos financeiros diretos como o Bolsa Atleta e o destino de recursos às instituições beneficentes estão diretamente ligados ao histórico desempenho de atletas olímpicos e paralímpicos em competições recentes, considerando que cada modalidade possui necessidades básicas específicas.
Em Várzea Grande, a Prefeitura em parceria com os lutadores, Irmãos Nogueira, Minotauro e Minotouro, criou o projeto “Esporte Além das Fronteiras”. O programa visa fornecer cursos de artes marciais, como também auxiliar na parte disciplinar de mais de 2 mil crianças do nosso município.
Também o nosso município em parceria com o Governo de Mato Grosso criou o Centro de Referência Paralímpico. No local, cerca de 150 para-atletas de 11 a 17 anos participam do projeto. Os esportes incluídos no programa são: futebol para cegos, natação, goalball, atletismo, badminton, judô e bocha.
*Pedro Paulo Tolares - Pedrinho (UB) é vereador, presidente da Câmara Municipal e pré-candidato a vice-prefeito por Várzea Grande
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