Na terça-feira (3), o sargento Marco Antônio Matheus Maia, de 37 anos, foi assassinado de forma cruel enquanto estava de folga na favela do Quitungo, Zona Norte do Rio de Janeiro. Com 13 anos de serviço na Polícia Militar, o sargento foi reconhecido por traficantes e morto com um tiro de fuzil na cabeça. Após o assassinato, seu corpo foi colocado dentro de seu carro, que foi empurrado ladeira abaixo, descendo desgovernado até colidir com um muro, em uma cena capturada pelo Globocop.
O crime aconteceu enquanto o policial, que estava a caminho de uma consulta médica, foi abordado pelos criminosos. De acordo com a Polícia Militar, Marco Antônio não estava envolvido na operação policial nas imediações no momento do ataque. O corpo foi encontrado enrolado em um lençol branco, dentro do veículo.
A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso, enquanto, como retaliação ao confronto policial no Complexo da Penha, traficantes incendiaram três ônibus em Cordovil, na mesma zona norte da cidade.
Em 2020, Marco Antônio havia sido baleado durante uma operação na comunidade Vila Aliança, em Bangu, e, em 2023, voltou a ser mencionado em investigações relacionadas a um líder do tráfico. Apesar de seu envolvimento em situações controversas, colegas o lembram como um profissional dedicado à corporação.