Uma empresária de Minas Gerais, dona de uma loja, tornou-se protagonista de um debate nas redes sociais após divulgar sua indignação sobre a impossibilidade de compartilhar imagens de um criminoso que furtou sua loja. O caso ganhou ainda mais repercussão quando Luciano Hang, proprietário da rede Havan, compartilhou o vídeo em suas redes sociais, alavancando a discussão sobre segurança pública e os limites da legislação brasileira.
No vídeo, que rapidamente viralizou, a empresária relata que sua loja foi arrombada e mercadorias foram furtadas. Segundo ela, o mesmo criminoso já teria invadido outras lojas na região, mas nenhuma providência efetiva foi tomada. A empresária destaca a falta de suporte das autoridades policiais, que, mesmo após serem acionadas, não conseguiram resolver o problema.
Em sua tentativa de alertar a população, a empresária cogitou divulgar as imagens do suspeito captadas pelas câmeras de segurança de sua loja, mas foi desencorajada por orientações legais. Segundo a empresária, divulgar as imagens poderia levá-la a ser processada, mesmo sendo a vítima do crime.
“Em que país nós estamos vivendo? Que Brasil é esse? Sou roubada e não posso nem divulgar a imagem do bandido que invadiu minha loja”, desabafou no vídeo, demonstrando indignação com a situação.
A repercussão nas redes sociais levantou uma discussão sobre a legislação brasileira, que protege a privacidade de suspeitos de crimes até que sejam condenados, enquanto, para muitos, as vítimas ficam desamparadas. A postagem de Luciano Hang, que frequentemente utiliza suas redes para abordar questões de segurança pública e cidadania, trouxe ainda mais atenção ao caso, com milhares de compartilhamentos e comentários.