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JUDICIÁRIO Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2024, 17:42 - A | A

Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2024, 17h:42 - A | A

TORNOZELEIRA MANTIDA

TJ de MT mantém tornozeleira eletrônica para policial investigado em Operação

A decisão foi unânime, com os desembargadores acompanhando o voto do relator, Lidio Modesto

 

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso decidiu, na tarde desta quarta-feira (18), negar o habeas corpus de Marcos Paulo Angeli, investigador da Polícia Civil, mantendo sua obrigação de usar tornozeleira eletrônica.

 

A decisão foi unânime, com os desembargadores acompanhando o voto do relator, Lidio Modesto.

 

A medida segue desde maio, quando Angeli foi liberado após ser preso na Operação Diaphthora, que investiga um esquema de cobrança de propina na Delegacia de Peixoto de Azevedo.

 

A defesa de Angeli argumentou que, após sete meses de monitoramento, o processo estava estagnado e não havia mais razão para a manutenção da medida.

 

No entanto, o desembargador refutou os argumentos, destacando a gravidade dos crimes investigados e a situação de Angeli, que, além de ser policial, tem forte influência na cidade.

 

Para Modesto, o monitoramento eletrônico é justificado pela facilidade de trânsito do investigado e pela natureza do caso.

 

A Operação Diaphthora revelou um esquema criminoso envolvendo Angeli e o delegado Geordan Fontenelle, também preso na operação, onde ambos são acusados de exigir propinas para liberar bens apreendidos e de cobrar diárias para a hospedagem de presos.

 

Ambos respondem por corrupção passiva, associação criminosa e advocacia administrativa.

 
 
 
 

 

 

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