Um incêndio irrompeu na tarde desta segunda-feira (24) na Câmara Municipal de Salvador, um edifício erguido no século 17 e protegido como patrimônio pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Localizado na Praça Municipal, o prédio foi rapidamente esvaziado, e não houve relatos de vítimas. Os bombeiros chegaram ao local em poucos minutos e conseguiram apagar o fogo, evitando uma tragédia maior.
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Adson Marchesini, destacou a agilidade da ação: “Foi uma resposta rápida e, com isso, nós conseguimos impedir que o incêndio se alastrasse”. Ele adiantou que uma perícia será realizada para identificar o que desencadeou as chamas.
A Defesa Civil de Salvador também entrou em cena, examinando o interior do imóvel. Segundo Sosthenes Macêdo, diretor-geral do órgão, “ao que parece, não houve nenhum tipo de impacto do incêndio na área interna. Mas obviamente, com o combate ao incêndio, a grande quantidade de água sobrecarregou o forro.
Então, fizemos o isolamento da área”. Em comunicado oficial, a Câmara apontou que o fogo teve início no ar-condicionado do Salão Nobre, enquanto o coronel Marcelo Grun, chefe da Assistência Militar, relatou que as labaredas começaram pelo teto do prédio histórico.
Fundada em 1549 junto com a cidade, a Câmara Municipal funcionou inicialmente em uma estrutura simples de taipa e palha.
O edifício atual, construído entre 1660 e 1696, substituiu a construção original para abrigar tanto a Casa de Câmara quanto a Cadeia Pública.
O incidente desta segunda-feira soma-se a outro evento recente na capital baiana: no início do mês, o desabamento do teto da Igreja de São Francisco deixou um morto e cinco feridos, levando à interdição preventiva de oito igrejas locais. E mais: Advogado de Bolsonaro se reúne com Barroso e define estratégia para julgamento.
