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BRASIL Quarta-feira, 19 de Março de 2025, 08:49 - A | A

Quarta-feira, 19 de Março de 2025, 08h:49 - A | A

INJUSTAMENTE

Mulher é presa após procurar delegacia no Rio para registrar agressão de marido

Justiça de Minas Gerais admitiu que errou ao emitir um mandado de prisão contra Debora Cristina da Silva Damasceno por tráfico. Ela passou três dias em presídio até ser solta em audiência de custódia

Extra

 

No último domingo, Debora Cristina da Silva Damasceno procurou uma delegacia na Região Serrana do Rio para denunciar o marido por agredi-la e pedir uma medida protetiva. No entanto, enquanto estava na distrital buscando por ajuda, ela foi presa injustamente. No sistema de procurados constava um mandado de prisão em aberto, mas que, na verdade, era de uma condenada por tráfico de drogas em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, para onde Debora nunca viajou. Ela ficou presa até esta terça-feira, quando foi solta ao passar pela audiência de custódia.

Segundo o RJTV, da TV Globo, o registro de ocorrência feito por ela contra o marido reforça que ela estava "com lesões aparentes". Mas ao buscar pela situação legal dela, os policiais encontraram um mandado de prisão expedido pela Justiça mineira. O documento estava no nome dela: Debora Cristina da Silva Damasceno. No entanto, a condenada por tráfico não possui o sobrenome Silva. O erro foi admitido pela Tribunal de Justiça de Minas. O mandado de prisão também possuia outros dados da Debora errada, como CPF e data de nascimento, o que a fez ser presa pelos policiais.

Ela foi solta apenas na tarde desta terça-feira após a Justiça do Rio constatar que a prisão foi feita por engano.

— Ninguém espera que vai na delegacia dar uma queixa e sai algemada. Meu chão caiu. Passei um perrengue que não era pra mim. Quero minha casa, quero ver minha mãe, minha vó que está com 82 anos desesperada. Foi apavorante — disse ela ao RJTV ao sair do presídio:

— Saber que você é inocente e tá passando por algo que não é para você. Quando falaram o lugar, BH, eu não sei nem como que faz para chegar lá. Meu passo foi sempre Petrópolis x Rio — completou.

A Polícia Civil diz que cumpriu o mandado de prisão que estava no sistema, investiga as agressões sofrida por Débora e que pediu as medidas protetivas. Já o TJMG diz que houve um equívoco no mandado de prisão da mulher.

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