O vereador de Várzea Grande, Kleberton Feitoza, está sendo processado pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) após uma série de incidentes em hospitais da cidade.
Feitoza é acusado de invadir áreas restritas do Pronto Socorro, interromper atendimentos médicos e intimidar profissionais de saúde.
Entre os episódios, destaca-se a acusação de difamação contra uma médica do hospital, a qual foi filmada sem consentimento enquanto atendia um paciente.
O CRM-MT, em uma ação judicial, exige que o vereador seja proibido de entrar em unidades de saúde sem autorização, filmar profissionais ou pacientes sem permissão e realizar qualquer ato de intimidação contra os trabalhadores da saúde.
O processo também menciona que Feitoza violou o sigilo médico-paciente e causou danos psicológicos à médica, que, após os ataques, pediu demissão do hospital.
Além do processo na Justiça Federal, o vereador enfrenta um pedido de cassação em curso na Câmara Municipal.
O CRM-MT denunciou que o vereador tem utilizado seu cargo para realizar fiscalizações abusivas e promover a autopromoção política, prejudicando o funcionamento das unidades de saúde e o bem-estar dos pacientes.
As autoridades locais foram notificadas e medidas disciplinares estão sendo solicitadas