O ex-governador de São Paulo e fundador do LIDE, João Doria, declarou nesta quarta-feira (19) que considera as penas aplicadas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 excessivas. Embora tenha condenado a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, Doria defendeu que a Justiça aplique punições proporcionais aos crimes cometidos.
“Ninguém pode aprovar invasão de propriedade pública e destruição de patrimônio. Isso merece ser condenado e punido pela Justiça. Porém, a aplicação de penas de 15, 16, 17 anos de prisão me parece exagerada. A punição deve existir, mas dentro de um patamar proporcional aos atos cometidos”, afirmou o ex-governador durante sua visita a Mato Grosso.
Doria esteve no estado para um encontro promovido pelo LIDE, organização que reúne lideranças empresariais e políticas para fomentar negócios e investimentos. Acompanhado pelo presidente do LIDE Mato Grosso, Igor Taques, pela CEO Ruth Semiramys e por representantes do LIDE dos Emirados Árabes e da Índia, ele se reuniu com o governador Mauro Mendes para discutir oportunidades de desenvolvimento econômico e infraestrutura.
Durante o encontro, o governador Mauro Mendes destacou os avanços na infraestrutura estadual, citando a ampliação da malha viária como um dos principais legados de sua gestão. Até 2026, Mato Grosso contará com mais 7 mil quilômetros de asfalto novo, permitindo o escoamento da produção agropecuária e garantindo mais segurança no transporte.
“São estradas que antes eram intransitáveis e que agora oferecem segurança e qualidade de vida para os mato-grossenses. Isso impacta diretamente o bem-estar das pessoas, reduz acidentes e fortalece nossa economia”, ressaltou o governador.
A reunião reforçou a importância do LIDE no fortalecimento das relações entre Mato Grosso e o mercado internacional. O presidente do LIDE Mato Grosso, Igor Taques, destacou que a organização atua como um elo entre o estado e potenciais investidores, garantindo um futuro promissor para a economia local.
“Estamos plantando agora as sementes de um desenvolvimento que será colhido nos próximos anos”, afirmou Taques.