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BRASIL Segunda-feira, 08 de Julho de 2024, 11:04 - A | A

Segunda-feira, 08 de Julho de 2024, 11h:04 - A | A

PROCESSO NA PF

O novo pedido de Anderson Torres em processo que pode demiti-lo

A defesa solicitou à Corregedoria da Polícia Federal a suspensão dos procedimentos administrativos.

TBN

 

O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, enfrenta atualmente um processo delicado dentro da Polícia Federal, instituição na qual ele é delegado de carreira. Torres, que serviu durante o governo Bolsonaro, é alvo de investigações que poderiam culminar em sua demissão devido a acusações de envolvimento e omissão nos eventos de 8 de Janeiro.

A situação ganha um novo contorno com a ação da defesa de Torres, que solicitou à Corregedoria da Polícia Federal a suspensão dos procedimentos administrativos. O argumento central apresentado é a suposta parcialidade do presidente do processo, o delegado Clyton Eustáquio Xavier, o que poderia comprometer a imparcialidade das investigações.

A controvérsia iniciou-se quando a defesa de Torres apontou que Xavier, ex-diretor de operações da Secretaria de Operações Integradas da PF, teve conflitos diretos com o ex-ministro. Xavier foi exonerado por Torres em 2021, uma decisão que implicou na perda de significativa remuneração mensal, estimada em R$ 14 mil. Essa exoneração, segundo a defesa, é causa suficiente para que Xavier se declarasse impedido de liderar o processo, evitando assim qualquer suspeita sobre sua imparcialidade.

Reação da Polícia Federal

Até o momento, a Polícia Federal optou por não fazer comentários detalhados sobre as alegações da defesa de Torres. Essa posição deixa o cenário ainda mais incerto e levanta questionamentos sobre quais serão os próximos passos da instituição frente às questões levantadas sobre a integridade do processo administrativo em curso.

Defesa de Anderson Torres

A equipe legal de Torres não apenas solicitou a suspensão dos processos, como também pediu que fosse aberto um procedimento contra Clyton Eustáquio Xavier por não se declarar impedido. Esses movimentos da defesa indicam uma estratégia agressiva para proteger seus interesses e refutar as acusações de omissão nos eventos de Janeiro, enfatizando a necessidade de um processo transparente e justo.

“É, no limite, inegável e notória a inimizade que o presidente da Comissão tem pelo acusado”, dizem os advogados no documento apresentado.

 
 

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