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BRASIL Terça-feira, 15 de Abril de 2025, 15:01 - A | A

Terça-feira, 15 de Abril de 2025, 15h:01 - A | A

HORROR NO GAMA

Polícia prende acusado de torturas sádicas contra adolescente em centro religioso

De acordo com relatos de vítimas, os abusos eram de extrema crueldade, incluindo agressões físicas e atos degradantes como a inserção forçada de pimenta no ânus e a ingestão forçada de fezes

 

 

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta terça-feira (15/4), mais uma fase da Operação Black Magic, resultando na prisão de um homem de 23 anos identificado como Alex Silva. Ele é acusado de participação nas sessões de tortura contra um adolescente trans de 17 anos que ocorriam na Tenda Espiritual Vovó Maria Conga Aruanda, localizada no Setor Leste do Gama.

 

Esta nova ação é um desdobramento das investigações iniciadas após a prisão da mãe de santo responsável pelo local. A ampla repercussão do caso e o surgimento de novas testemunhas e vítimas permitiram aos investigadores identificar a participação ativa deste outro líder espiritual. A denúncia que levou à prisão de Alex Silva.

 

De acordo com relatos de vítimas, os abusos eram de extrema crueldade, incluindo agressões físicas e atos degradantes como a inserção forçada de pimenta no ânus e a ingestão forçada de fezes. A gravidade das denúncias aumentou com a circulação de vídeos na internet que mostravam cenas explícitas de tortura contra adolescentes.

 

As investigações revelaram uma série de crimes graves no local, abrangendo estupro, corrupção de menores, tortura, humilhação, violência física e psicológica, lesões corporais, gravação de cenas sexuais envolvendo adolescentes, exploração sexual, redução de seres humanos à condição análoga à escravidão, manutenção de casa de prostituição, rufianismo e aliciamento para prostituição. Além disso, foram identificadas práticas de publicação e armazenamento de material com cenas sexuais explícitas envolvendo crianças ou adolescentes.

 

Após esta nova prisão, a PCDF acredita que mais vítimas podem surgir, já que muitas pessoas podem estar em silêncio por medo ou por acreditarem erroneamente que tais atos faziam parte dos rituais religiosos do local.

 

A Polícia Civil reforça que o canal de denúncias anônimas (197) permanece ativo e disponível para que novas vítimas possam denunciar de forma segura, contribuindo para o aprofundamento das investigações e a punição de todos os envolvidos nestas graves violações de direitos humanos.

 
 

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