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BRASIL Domingo, 13 de Abril de 2025, 15:05 - A | A

Domingo, 13 de Abril de 2025, 15h:05 - A | A

JORNALISMO EM FOCO

ABI defende diploma, regulação de big techs e combate à desinformação na 3ª Semana Nacional de Jornalismo

Entidade critica influência das plataformas digitais, alerta para desertos de notícias e pede fortalecimento da comunicação comunitária

 

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) divulgou uma carta pública com o balanço da 3ª Semana Nacional de Jornalismo, realizada entre os dias 7 e 11 de abril em cinco capitais brasileiras: Curitiba, Fortaleza, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. O documento reafirma o compromisso da entidade com a democracia, os direitos humanos e a liberdade de imprensa e expressão.

 

Entre os principais temas debatidos estão a defesa da obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão, a regulação das big techs, o enfrentamento às fake news e a valorização do jornalismo comunitário. Para a ABI, esses eixos estão interligados por uma ideia central: “sem jornalismo não há democracia”.

 

“O jornalismo é, ele próprio, um direito. Quando ele se ausenta, a democracia deixa de existir”, afirma a carta.

 

Desertos de notícias e desinformação

 

A entidade também voltou a alertar sobre os chamados “desertos de notícias” — regiões do país com pouca ou nenhuma cobertura jornalística, onde a ausência de informação abre espaço para a proliferação de boatos e desinformação. A proposta da ABI é ampliar os investimentos em jornalismo local e garantir o direito à comunicação em todo o território nacional.

 

Outro ponto de destaque foi a crítica ao modelo de negócios das plataformas digitais. Para a associação, a regulação e responsabilização das big techs é uma “tarefa civilizatória”, uma vez que não seria razoável que empresas lucrassem com a veiculação de discursos de ódio e conteúdos criminosos.

 

Crítica à mídia comercial e às redes sociais

 

A ABI também fez críticas ao que classificou como “partidarização” da mídia tradicional, especialmente veículos alinhados a setores conservadores, e ao esvaziamento das reportagens nas grandes redações. Segundo o documento, esse vácuo teria sido ocupado por conteúdos de extrema direita nas redes sociais, ampliando a desinformação.

 

A entidade defende como saída o fortalecimento do jornalismo comunitário, popular e independente, feito por comunicadores comprometidos com a responsabilidade política e social da informação e com maior proximidade da realidade vivida pela população.

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