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BRASIL Terça-feira, 26 de Novembro de 2024, 16:38 - A | A

Terça-feira, 26 de Novembro de 2024, 16h:38 - A | A

"MUITO PEQUENA"

"Se não é bom lá, não é bom aqui’: ex-ministra critica desculpas do Carrefour"

A crise teve início há uma semana, quando Bompard anunciou nas redes sociais que a rede Carrefour na França deixaria de comercializar carne proveniente do Mercosul.

 

A reação do CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, às recentes polêmicas envolvendo a carne brasileira foi classificada como "muito pequena" pela ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Em uma carta enviada ao ministro Carlos Fávaro, Bompard pediu desculpas pela "confusão gerada" e reconheceu a qualidade do produto nacional, mas não se comprometeu a retomar a compra de carnes do Mercosul pelas unidades francesas do grupo.

 

A crise teve início há uma semana, quando Bompard anunciou nas redes sociais que a rede Carrefour na França deixaria de comercializar carne proveniente do Mercosul. Ele justificou a decisão alegando que os produtos não atenderiam aos requisitos e normas francesas, "independentemente dos preços e quantidades" ofertados.

 

Em resposta, frigoríficos brasileiros suspenderam o fornecimento ao Carrefour Brasil, exigindo uma retratação pública do CEO para reavaliar a retomada dos negócios.

 

Críticas à Atitude Francesa

Tereza Cristina ressaltou que as declarações do Carrefour e de executivos de outras empresas, como Tereos e Intermarché, coincidem com o avanço das negociações para o acordo entre Mercosul e União Europeia. A França tem se posicionado contra o tratado.

“Se o Brasil começasse a questionar os vinhos e lácteos franceses que entram aqui com alíquotas reduzidas, seria uma grande polêmica. Apesar de discordâncias, nós entendemos que o acordo eleva a qualidade dos produtos", comentou a ex-ministra. Ela classificou as afirmações como "descabidas, infundadas e infelizes".

 

A ex-ministra também defendeu a continuidade do diálogo com a França e destacou a importância da reciprocidade ambiental como contrapartida para o acordo comercial. "Precisamos manter conversas, especialmente após as declarações equivocadas da ministra da Agricultura da França", afirmou.

O episódio reforça a necessidade de estratégias mais firmes por parte do Brasil em defesa de seu agronegócio, enquanto o país enfrenta acusações que, segundo Tereza Cristina, não se sustentam.

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