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BRASIL Sexta-feira, 26 de Julho de 2024, 16:56 - A | A

Sexta-feira, 26 de Julho de 2024, 16h:56 - A | A

ESQUEMA

Viciado no Tigrinho técnico do TJ vendia dados ao PCC por R$ 50

Os três integrantes do esquema foram alvo da Operação Têmis, deflagrada nessa quarta-feira (24) pela 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho)

 

Para manter o vício em jogos de azar como o do Tigrinho, o técnico judiciário Rigel dos Santos Brito, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), aceitava quantias ínfimas para usar seu acesso aos bancos de dados da Corte para obter informações sigilosas.

 

Por apenas R$ 50, Rigel acessava dados sensíveis a mando da advogada brasiliense Carla Rufino Freitas, que depois os repassaria ao cliente que representava, um criminoso membro do PCC.

 

Os três integrantes do esquema foram alvo da Operação Têmis, deflagrada nessa quarta-feira (24) pela 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho).

 

“Apesar do baixo valor, os elementos acolhidos apontam que a advogada recorria ao servidor com frequência para consultas sigilosas”, pontuou a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

 

A corporação informou, ainda, que o servidor já teria sido alvo de outra operação policial, em 2011, pela prática de corrupção.

Operação Têmis


Responsável por prender uma advogada do Distrito Federal, um integrante da facção e o próprio servidor do TJDFT nessa quarta-feira (24).

 

As investigações da Operação Têmis tiveram início logo após uma tentativa de homicídio, ocorrida no Assentamento Dorothy, em Sobradinho, no início deste mês.

 

Na data, a advogada Carla Rufino Freitas teria se dirigido a uma delegacia e apresentado uma pessoa inocente, que assumiria a autoria do crime. A ideia da defensora era justamente livrar o cliente dela, o faccionado do PCC.

 

A advogada se dispôs, inclusive, a negociar a arma da tentativa de homicídio com outros clientes a título de honorários.

 

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