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JUDICIÁRIO Sábado, 07 de Setembro de 2024, 08:37 - A | A

Sábado, 07 de Setembro de 2024, 08h:37 - A | A

ATUAVA COMO VIGIA

Prisão de “Karol do Grau” em MT é mantida; juiz citou alta periculosidade

Ele afirmou que, considerando a seriedade das acusações, medidas alternativas à prisão não seriam adequadas para garantir a segurança pública.

 

 

A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido de habeas corpus e manteve a prisão preventiva de Karol Karine da Silva, conhecida como "Karol do Grau", acusada de integrar uma organização criminosa em Mato Grosso.

A decisão, tomada de forma unânime pelos ministros, seguiu o voto do relator, ministro Ribeiro Dantas, durante julgamento virtual realizado entre os dias 27 de agosto e 2 de setembro. Karol foi detida pela segunda vez em dezembro de 2023, na cidade de Juína (a 735 km de Cuiabá), por suspeita de envolvimento em homicídios e tráfico de drogas.

Sua primeira prisão havia ocorrido em novembro do mesmo ano, por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo. Ela estava sendo monitorada com tornozeleira eletrônica.

No pedido de habeas corpus, a defesa solicitava a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar, argumentando que Karol é mãe de uma criança com menos de cinco anos, que depende de seus cuidados. A defesa também ressaltou que a acusada possui residência fixa e emprego lícito, não representando, assim, risco à ordem pública.

 

Entretanto, o ministro relator destacou que a prisão de Karol ainda se faz necessária devido à gravidade dos crimes e à sua periculosidade. Ele afirmou que, considerando a seriedade das acusações, medidas alternativas à prisão não seriam adequadas para garantir a segurança pública.

 

"No caso em questão, é inadequada a substituição da prisão preventiva por domiciliar, considerando que a acusada está sendo processada por tentativa de homicídio, crime que envolve violência", pontuou o ministro.

Investigações conduzidas pela Polícia Civil indicam que Karol desempenhava um papel logístico dentro da facção criminosa. Em um dos homicídios investigados, ocorrido em 5 de novembro no Bairro Módulo 5, ela teria atuado como vigia, aguardando a saída de uma vítima de sua residência e informando os outros membros do grupo sobre o momento exato para a execução do crime.

 

 

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