No último dia 5 de janeiro, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso rejeitou o recurso do médico Ruy de Souza Gonçalves, de 67 anos, mantendo sua exoneração após acusações de assédio sexual a uma paciente durante atendimento na UPA Pascoal Ramos, em Cuiabá.
A decisão foi assinada pela desembargadora Vandymara Galvão Ramos Paiva Zanolo e publicada no Diário de Justiça.
Ruy, ex-servidor público, buscava anular a exoneração assinada pelo então prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e retornar ao seu cargo na saúde pública da capital.
No entanto, a desembargadora ressaltou que a competência para julgar o caso pertence à Justiça de primeiro grau, conforme a Constituição do Estado de Mato Grosso.
O incidente ocorreu em 16 de dezembro de 2024, quando a vítima gravou o médico pedindo insistentemente que ela o beijasse durante uma consulta.
Após a denúncia, Gonçalves foi preso, mas liberado após audiência de custódia.
O caso ganhou destaque e levantou debates sobre a segurança e ética nos atendimentos médicos.