Um guarda-civil municipal assassinou a tiros o secretário adjunto de Segurança do município de Osasco, Adilson Custódio Moreira, no início da noite desta segunda-feira (6). O crime ocorreu dentro da sede da Prefeitura, localizada na Grande São Paulo.
De acordo com informações da Polícia Militar, o guarda-civil rendeu o secretário durante um confronto interno entre agentes da corporação. Adilson chegou a ser mantido como refém em uma sala da Prefeitura antes de ser alvejado.
Após o incidente, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi acionado e iniciou uma negociação com o guarda armado. A operação resultou na rendição e prisão do suspeito.
O prédio da Prefeitura foi interditado para os trabalhos das polícias Civil e Militar, além da Guarda Civil Municipal. A área segue isolada enquanto as autoridades investigam as circunstâncias do crime.
O assassinato chocou os funcionários e a população de Osasco, levantando questionamentos sobre segurança interna e a conduta dos agentes envolvidos. A administração municipal ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.
O secretário-adjunto de segurança de Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, Adilson Custódio Moreira, morreu após ter sido baleado e sido feito de refém por um guarda civil municipal (CGM) dentro da prefeitura da cidade. O caso ocorreu nesta segunda-feira (6/1).
Natural de Minas Gerais, ele completaria 54 anos na semana que vem, em 12 de janeiro. Aos 6 anos mudou-se para Cabreúva, no interior de São Paulo. Ali, trabalhou em lavouras e indústrias.
Adilson chegou a Osasco em 1988 e montou uma empresa de motoboys. Após quatro anos, prestou concurso na Prefeitura para o cargo de Guarda Municipal.
Na Guarda Civil, foi motorista de viaturas, patrulhou em motos, ajudou a implantar o Canil da instituição e coordenou o setor de transportes e reestruturação predial da Guarda. Já como secretário-adjunto, ajudou a elaborar o projeto de reestruturação de Planos de Cargos e Carreira da CGM.
Ele se tornou Secretário de Segurança e Controle Urbano de Osasco em junho de 2018, mas saiu do cargo em 2019. Desde então, passou a ser adjunto.
Adilson participava de uma reunião na Sala Oval, principal espaço da prefeitura, com os guardas civis municipais para debater a estrutura da corporação no novo governo.
No entanto, em determinado momento o secretário e um CGM começaram uma discussão, e o guarda sacou a arma e efetuou os disparos.