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JUDICIÁRIO Quarta-feira, 08 de Janeiro de 2025, 07:50 - A | A

Quarta-feira, 08 de Janeiro de 2025, 07h:50 - A | A

RECURSO NEGADO

TJ nega recurso e mantém condenação de PM por venda de informações sigilosas

 

Em uma decisão recente, a desembargadora Maria Erotides Kneip, vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, negou um recurso especial e manteve a condenação do subtenente da Polícia Militar Franckciney Canavarros Magalhães por corrupção passiva.

 

O policial, que atuava no Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), foi sentenciado em 2022 a três anos de prisão em regime semiaberto após exigir R$ 10 mil de um investigado da Operação Convescote em troca de informações sigilosas.

 

A defesa de Franckciney buscava no Superior Tribunal de Justiça (STJ) a autorização para rediscutir a condenação, alegando irregularidades na utilização de prints de conversas de WhatsApp como provas.

 

No entanto, a magistrada afirmou que a condenação se baseou não apenas nos prints, mas também em depoimentos de testemunhas e em prova pericial.

 

Assim, a desembargadora seguiu o entendimento já consolidado no STJ e rejeitou o recurso.

 

A Operação Convescote, na qual o subtenente estava envolvido, apurou um esquema que desviou mais de R$ 3 milhões dos cofres públicos, envolvendo a Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe) e várias instituições governamentais.

 

Franckciney foi preso em setembro de 2017, mas solto em dezembro do mesmo ano.

 

A decisão da desembargadora Kneip reforça a posição do Judiciário em punir severamente atos de corrupção dentro das forças de segurança.

 

 

 

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