A Prefeitura de Cuiabá intensifica os esforços para fortalecer a rede de saúde mental da capital. Na sexta-feira (14), a secretária municipal de Saúde, Dra. Lúcia Helena Barboza Sampaio, realizou uma inspeção técnica acompanhada pelo promotor Milton Mattos de Silveira, do Ministério Público Estadual (MPE), e pelo deputado estadual Carlos Avalone (PSDB). O grupo visitou unidades em reforma e discutiu estratégias para ampliar o atendimento nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
A comitiva iniciou a vistoria pelo CAPS do bairro Verdão, que passa por uma reforma estrutural e tem potencial para ser reclassificado como CAPS III, ampliando sua capacidade de atendimento. Durante a visita, foi identificado um terreno ao lado da unidade, considerado ideal para a construção de uma residência terapêutica tipo 1, com capacidade para até oito pessoas. O espaço é essencial para a reinserção social de pacientes com transtornos mentais graves.
A secretária Lúcia Helena destacou a importância das parcerias para avançar no atendimento à saúde mental. “Estamos acompanhando de perto as obras, com apoio do deputado Carlos Avalone, que já viabilizou recursos importantes para a expansão da rede. Encontramos uma oportunidade estratégica ao lado do CAPS do Verdão para construir uma residência terapêutica, o que reduzirá os custos com imóveis alugados e trará mais dignidade aos nossos pacientes”, afirmou.
O promotor Milton Mattos de Silveira reforçou a necessidade de ampliar a estrutura da rede. “Observamos avanços nas reformas, mas ainda faltam leitos de retaguarda, fundamentais para que o CAPS Verdão funcione como CAPS III. Nossa proposta é criar esses leitos no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), em uma ala específica com estrutura adequada para atender casos mais complexos”, pontuou.
Além do CAPS Verdão, a comitiva também vistoriou as obras do CAPS II, próximo à UNIC. A secretária Lúcia Helena reconheceu que a escassez de profissionais especializados, especialmente psiquiatras, é um desafio para ampliar os serviços. “Precisamos fortalecer o quadro com novos credenciamentos, já que não temos profissionais concursados em número suficiente para atender à demanda crescente”, explicou.
Sobre o prazo para a entrega das obras, a gestora demonstrou otimismo. “Se conseguirmos aderir a uma ata em andamento para contratar a nova empresa, acredito que em dois ou três meses as unidades estarão prontas para acolher a população com mais qualidade e eficiência”, concluiu.
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