Nesta sexta-feira,13, a Prefeitura de Cuiabá emitiu uma nota oficial esclarecendo os detalhes sobre a ação policial envolvendo dois pagamentos indenizatórios realizados pela Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) no ano de 2022.

A ação investigativa, que trouxe à tona questionamentos sobre a legalidade dos pagamentos, motivou a administração municipal a prestar esclarecimentos à população.

De acordo com a Prefeitura, os dois pagamentos indenizatórios investigados foram feitos apenas após a comprovação dos serviços prestados.

A nota destaca que o gabinete de intervenção, responsável pela gestão da saúde na época, efetuou os pagamentos de forma indenizatória, sem a realização de licitações.

"Os serviços foram devidamente prestados, motivo pelo qual o pagamento foi autorizado, ainda que sem o processo licitatório", afirmou a gestão municipal.

Além disso, a Prefeitura esclareceu que, até o presente momento, não teve acesso ao processo de investigação conduzido pelas autoridades policiais.

No entanto, reafirmou seu compromisso em colaborar com as investigações e fornecer todas as informações necessárias, dentro dos trâmites legais.

Em meio a este cenário, a administração municipal também lamentou que a saúde pública esteja sendo utilizada como ferramenta de disputa política, justamente durante o período eleitoral.

Segundo a nota, essa instrumentalização pode prejudicar diretamente a população, que depende dos serviços de saúde prestados pela ECSP.

A Prefeitura finalizou a nota reiterando sua disposição em cooperar com o andamento das investigações, e sua preocupação com o uso político da questão.

Veja nota na íntegra:

A Prefeitura de Cuiabá esclarece, em relação à ação policial realizada nesta sexta-feira (13), que envolve dois pagamentos indenizatórios feitos pela Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) no ano de 2022:

1. O pagamento dos dois processos indenizatórios apurados foram realizados somente após a comprovação dos serviços prestados; tanto é verdade que o gabinete de intervenção realizou todos os pagamentos de forma indenizatória e sem a devida realização de processo licitatórios;
2. A Prefeitura não teve acesso ao processo da investigação até o momento, mas reforça que todas as informações serão fornecidas conforme os trâmites legais;
3. Lamentamos que, em pleno período eleitoral, a saúde pública seja novamente utilizada como ferramenta de disputa política, em prejuízo da população.

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